O envolvimento do ex-namorado na morte de Ivanda Aparecida Viana, de 57 anos, que estava desaparecida desde 1º de junho e foi encontrada sem vida na segunda-feira (9), não surpreendeu a família. Mas o que eles não esperavam é que o suspeito cometeria um crime com tamanha crueldade.

A reportagem do Super Notícia entrevistou uma familiar de Ivanda, que preferiu ter o nome preservado. Ela afirmou que os parentes já imaginavam o envolvimento do ex-namorado no caso, já que da última vez que a auxiliar de serviços gerais foi vista com vida, ela estava com ele. Além disso, a relação do casal era tumultuada e teve violências patrimonial e psicológica, segundo a família. No entanto, eles não imaginavam que o ex-companheiro da auxiliar de serviços gerais a teria matado de maneira tão brutal, chegando a utilizar uma pedra.

"A gente já imaginava, suspeitava, que ele tivesse feito algo. Mas ter a confirmação assim é um baque, né, 'tá' todo mundo arrasado. O que a gente não imaginava era que ele tinha cometido um crime, assim, feito o que ele fez com ela. A gente achou que ele tinha deixado ela presa em algum lugar, em cativeiro, mas não que ele teria feito isso, essa covardia enorme", afirmou.

A Polícia Civil de Minas Gerais informou detalhes do caso durante coletiva realizada nesta terça-feira (10), no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro Lagoinha, na região Noroeste de BH. Segundo a corporação, Ivanda foi morta com uma pedrada na cabeça pelo ex-companheiro, de 31 anos, na noite do domingo (8).

O ex-namorado de Ivanda atua em uma empresa de manutenção de aparelhos de ar-condicionado, com realização de viagens frequentes a serviço, e foi preso na cidade de Santo Antônio do Amparo, na região Central do Estado. Ele está detido em um presídio de Lavras, no Sul de Minas, à espera de uma audiência de custódia. O suspeito do crime deve ser transferido para a região metropolitana nos próximos dias.

"Toda a família está completamente abalada, em choque. Agora, a gente quer que ele pague pelo que fez e fique preso por muito tempo", concluiu a familiar, sob  condição de anonimato.