A Igreja foi a que mais atacou a doutrina espírita nas primeiras décadas depois do surgimento dela, quando o Vaticano até publicou uma bula, em que se dizia que ou o espiritismo destruiria a Igreja, ou ela destruiria o espiritismo. Mas hoje, das igrejas denominadas cristãs, é ela a que melhor convive com os espíritas. Isso é comprovado pelo fato de que, nas cidades grandes e de porte médio, a maioria dos católicos frequenta as casas espíritas. E nas campanhas contra o aborto e a eutanásia, as duas religiões estão superunidas.
Santo Agostinho e Lutero muito incrementaram a doutrina paulina da salvação pela graça e a fé. O teólogo inglês Palágio combateu-a muito, como também a do pecado original, e defendeu a ensinada por Jesus: “A cada um será dado de acordo com suas obras”. A Igreja, discretamente, vem seguindo mais a doutrina pelagiana e evangélica do que a paulina. Também o espiritismo, de acordo com o ensinamento dos espíritos iluminados da codificação e de Kardec, segue essa doutrina católico-pelagiana. E aqui, por oportuno, lembramos que Jesus cumpriu sua missão de enviado de Deus para nos trazer o evangelho, porque Ele quis, e não porque teria sido obrigado por Deus Pai.
Moisés, em Deuteronômio capítulo 18, proíbe o contato com os espíritos. Por isso, os primeiros cristãos judaizantes repudiavam a comunicação com os espíritos. Mas a Igreja criou a doutrina da Comunhão dos Santos, a qual ensina que os espíritos que foram verdadeiros cristãos (santos) podem ajudar a nós aqui no mundo físico. Já os que não foram tão bons cristãos, nós é que podemos ajudá-los com preces e missas. Dada a resistência contra ela, a Igreja até acabou transformando-a em um de seus dogmas. Essa doutrina está de acordo com a espírita. E os padres, sabendo disso, evitam hoje falar nela em público. Você que vai às missas dominicais nunca ouviu um padre explicá-la nos seus sermões. E neste ensejo, chamamos a atenção para dois fatos. O primeiro é que Moisés proibiu os contatos com os espíritos dos mortos, portanto, não são espíritos diabólicos de outra categoria não humana, como ainda tentam ensinar erradamente muitos líderes religiosos cristãos. Como diz o evangelho, espíritos “impuros” (ainda não purificados), e não diabólicos! O segundo é que esse contato com os espíritos dos mortos é de fato uma grande verdade comprovada pela própria proibição de Moisés, pois ele não era doido para proibir esse contato, se ele não existisse! Desde que o mundo é mundo, os contatos com os espíritos existem através dos médiuns, pajés, xamãs, arautos, hierofantes etc. Kardec apenas codificou (organizou) o espiritismo. Na Bíblia, os médiuns são chamados de profetas, arautos e pitonisas. No início do cristianismo, eles eram denominados também de pneumatólogos. E as religiões surgiram geralmente com os contatos com espíritos, inclusive o cristianismo começou mesmo foi com a manifestação do espírito de Jesus a Paulo na estrada de Damasco.
A Bíblia é um manual de fenômenos mediúnicos. E a história da Igreja Católica, a gigante das igrejas cristãs, é também rica desses fenômenos, principalmente, os de aparições de espíritos, dos quais lembramos as de Nossa Senhora de Fátima, em 1917, às crianças videntes portuguesas Lúcia, Francisco e Jacinta. Como se vê, não é por acaso a existência de coisas idênticas ou semelhantes entre a Igreja e o espiritismo!
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